quinta-feira, 25 de março de 2010

QUANDO JULGAMOS


O que julgamos ser óbvio
Quase nunca o é em verdade.

O que julgamos ser verdade
Quase nunca o é em absoluto.

O que julgamos ser absoluto
Quase nunca o é para sempre.

O que julgamos ser para sempre
Quase nunca vai além do amanhã.

O que julgamos ser até amanhã
Quase nunca chega até lá de facto.

Quando julgamos, quase sempre o fazemos com nossos sentimentos
Sem termos o conhecimento de todo o contexto
Falta-nos compreender o que é a transitoriedade da vida
Por isso, na grande maioria das vezes erramos.

1 comentário:

Gustavo Morais disse...

concordo plenamente com esse poema ele retrata o quemuitos fazem....