segunda-feira, 28 de março de 2011

ESPIRITUALIDADE E CONSCIÊNCIA


Espiritualidade é um estado de consciência; não é uma doutrina!

É o que se leva dentro do coração.

É o discernimento em acção!

É o amor em profusão.

É a luz nas ideias e equilíbrio no caminho.

É o valor consciencial da alegria na jornada.

É a valorização da vida e de todos os aprendizados.

É mais do que só viver, é sentir a vida que pulsa em todas as coisas.

É respeitar-se a si mesmo, para respeitar o próximo e a natureza.

É ter a plena noção de que nada acaba na morte do corpo, pois a consciência segue além, algures, na eternidade…

É saber disso com certeza, e não apenas crer nisso.

É viver isso com clareza, sem fraquejar no caminho.

É ser um presente para si mesmo, para os outros e para a própria vida.

Espiritualidade é brilho nos olhos e luz nas mãos.

E isso não depende desta ou daquela doutrina; depende apenas do próprio despertar espiritual; depende do discernimento consciencial se unir aos sentimentos legais, no equilíbrio das próprias energias; nos actos da vida.

Ah, espiritualidade é qualidade perene; não se perde nem se ganha; apenas é!

É valor interno, que descerra o olhar para o infinito… Para além dos sentidos convencionais.

É janela espiritual que se abre, dentro de si mesmo, para ver a luz que está em tudo!

Espiritualidade é essa maravilha: o encontro consigo mesmo, em paz.

Espiritualidade é ser feliz, mesmo que ninguém entenda porquê.

É quando você se alegra, só pelo facto de estar vivo!

É quando o seu chacra do coração se abre como uma rosa, e você se sente possuído por um amor que não é condicionado a coisa alguma, mas que ama tudo.

É quando você nem sabe explicar porque ama; só sabe que ama.

Espiritualidade não depende de estar na Terra ou no Espaço; de estar solteiro ou casado; de pertencer a este ou aquele lugar; ou de crer nisto ou naquilo.

É o valor de consciência, alcançado por esforço próprio e faz o viver tornar-se sadio. Espiritualidade é apenas isto:

Ser Feliz!

Ou, como ensinavam os sábios celtas de outrora:

Ser um Presente!

Paz e Luz.

Wagner Borges

sexta-feira, 25 de março de 2011

AS 4 LEIS DA ESPIRITUALIDADE


As 4 Leis da Espiritualidade na India

A Primeira diz: “A pessoa que vem é a pessoa certa“.
Ninguém entra nas nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.

A Segunda diz: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido“.
Nada, absolutamente nada do que acontece nas nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem nas nossas vidas são perfeitas.

A Terceira diz: “Toda a vez que você iniciar é o momento certo“.
Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo nas nossas vidas, é que as coisas acontecem.

E a Quarta e última diz: “Quando algo termina, acaba realmente“.
Simplesmente assim. Se algo acabou nas nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor seguir em frente e enriquecer-se com a experiência.

quarta-feira, 9 de março de 2011

METADE DE MIM...

Que a força do medo que eu tenho,
não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo o que acredito
não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito,
mas a outra metade é silêncio...

Que a música que eu ouço ao longe,
seja linda, ainda que triste...
Que a mulher que eu amo
seja para sempre amada
mesmo que distante.
Porque metade de mim é partida,
mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
não sejam ouvidas como prece
e nem repetidas com fervor,
apenas respeitadas,
como a única coisa que resta
a um homem inundado de sentimentos.
Porque metade de mim é o que ouço,
mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
se transforme na calma e na paz
que eu mereço.
E que essa tensão
que me corrói por dentro
seja um dia recompensada.
Porque metade de mim é o que eu penso,
mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste
e que o convívio comigo mesmo
se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto,
um doce sorriso,
que me lembro ter dado na infância.
Porque metade de mim
é a lembrança do que fui,
a outra metade eu não sei.

Que não seja preciso
mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito.
E que o teu silêncio
me fale cada vez mais.
Porque metade de mim
é abrigo, mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta,
mesmo que ela não saiba.
E que ninguém a tente complicar
porque é preciso simplicidade
para fazê-la florescer.
Porque metade de mim é platéia
e a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é amor,
e a outra metade...
também


Ferreira Gullar

quinta-feira, 3 de março de 2011

PARA MEDITAR


Quem é especialista em cobrar e controlar os outros está apto para trabalhar numa financeira e lidar com números, mas não para lidar com pessoas.

Augusto Cury