terça-feira, 27 de janeiro de 2009

HÁ CERTAS HORAS…

Há certas horas que não preciso de um amor profundo.
Não preciso duma paixão desmedida.
Não quero um beijo amoroso, nem ninguém na maciez da minha cama...


Há certas horas em que só quero um ombro amigo, um abraço apertado, ou mesmo, só o estar ali ao lado... Sem nada dizer...

Há certas horas, quando sinto que estou para chorar, que desejo uma presença amiga a ouvir-me pacientemente, a brincar comigo, a fazer-me sorrir...
Alguém que ria das minhas piadas sem graça, que ache as minhas tristezas as maiores do mundo, que me teça elogios sem fim...
E que, apesar de todas essas mentiras úteis, me seja de uma sinceridade inquestionável.
Que me mande calar ou me faça evitar um gesto impensado; alguém que me possa dizer:

-Acho que tu estás errado, mas estou ao teu lado.

Ou apenas alguém que me diga:
Sou teu amigo!
... E estou aqui!

Há certas horas em que nada disso acontece e só me apetece a fuga… ir, partir, repensar a vida.


“Fazer um amigo é um dom!
Ter um amigo é uma graça!
Conservar um amigo é uma virtude!
Ser um amigo é uma honra!”

QUANDO ME AMEI DE VERDADE

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exacto.
E então, pude relaxar.

Hoje sei que isso tem nome...
Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, o meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades.
Hoje sei que isso é...
Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo a isso...
Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém, apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é...
Respeito.

Quando me amei de verdade, comecei a livrar-me de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, a minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama...
Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projectos megalómanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é...
Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e com isso, errei muito menos vezes.
Hoje descobri a...
Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o Futuro.
Agora, mantenho-me no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez.
Isso é...
Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode atormentar-me e decepcionar-me.
Mas quando eu a coloco ao serviço do meu coração, ela torna-se uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é....
SABER VIVER!

“Não devemos ter medo dos confrontos... Até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas.”

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

SEMEAR

Quem planta sementes, colhe alimento.
Quem planta flores, colhe perfume.
Quem semeia trigo, colhe pão.
Quem planta amor, colhe amizade.
Quem semeia alegria, colhe felicidade.
Quem semeia a fé, colhe a certeza.
Quem semeia carinho, colhe gratidão.
Quem semeia a verdade, colhe a confiança.

No entanto,
Há quem prefira semear tristeza e colher amargura.
Plantar discórdia e colher solidão.
Semear vento e colher tempestade.
Plantar ira e colher inimizade.
Plantar injustiça e colher abandono...

Somos todos semeadores conscientes no campo da vida, pois diáriamente espalhamos milhões de sementes ao nosso redor. Saibamos escolher sempre as melhores, para que ao recebermos a dádiva da colheita farta, tenhamos apenas motivos para agradecer...
Quem planta a vida, colhe milagres.

(autor desconhecido) MJ

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

LEGADO

Fala-se tanto da necessidade de deixarmos um planeta melhor para os nossos filhos e esquecemo-nos da importância de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta...
Às vezes é conveniente relembrar o essencial...

(MJ)

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

PALAVRAS E SILÊNCIO

Há algumas coisas que são lindas demais para serem descritas por palavras. É necessário admirá-las em silêncio e contemplação para apreciá-las em toda a sua plenitude.
É necessário tão poucas palavras para exprimir a sua essência. Os grandes discursos servem frequentemente só para confundir ou doutrinar. O silêncio é frequentemente mais esclarecedor que um fluxo de palavras. Olhe para uma mãe diante do seu filho no berço. Ela consegue muito bem tudo o que quer sem dizer nenhuma palavra.
Na realidade, as palavras devem ser a embalagem dos pensamentos. Não adianta fazer discursos muito longos para expressar os sentimentos do seu coração. Um olhar diz muito mais que um jorro de palavras.
Creio que, na sua grande sabedoria, a natureza deu-nos apenas uma língua e dois ouvidos para que escutemos mais e façamos menos discursos longos.
Se um texto não é mais bonito do que o silêncio, então é preferível não dizer nada. Esta é uma grande verdade sobre a qual os grandes dirigentes deste mundo deveriam meditar. Quanto mais o coração é grande e generoso, menos as palavras se tornam úteis...
É necessário lembrar-se do provérbio dos filósofos: as verdadeiras palavras não são sempre bonitas, mas as palavras bonitas nem sempre são verdades.
É características das grandes mentes fazer com que em poucas palavras muitas coisas sejam ouvidas. As mentes pequenas acham que têm, pelo contrário, a concessão para falar e não dizer nada. Falam futilidades, mas há aqueles que sabem o que devem escutar para colher.
Poucas palavras são necessárias para dizer "gosto muito de ti", todas as outras que poderiam ser ditas são supérfluas...
Sim e não são as palavras mais curtas e fáceis de serem ditas, mas são aquelas que trazem as mais pesadas consequências.
São necessários apenas dois anos para que o ser humano aprenda a falar e toda uma vida para que ele aprenda a ficar em silêncio.
Ser comedido nas suas palavras não é um defeito mas uma prova de profunda sabedoria.
Aquele que fala muito quase nunca tem sucesso para organizar as coisas. Tende antes a confundir.


Texto de Florian Bernard (MJ)

sábado, 3 de janeiro de 2009

QUERO SER COMO UM TELEVISOR...

Uma professora (Ana Maria) do ensino básico pediu aos alunos que fizessem uma redacção sobre o que gostariam que Deus fizesse por eles.
Ao fim da tarde, quando corrigia as redacções, leu uma que a deixou muito emocionada.
O marido, que nesse momento acabava de entrar viu-a a chorar e perguntou:
- O que é que aconteceu?
Ela respondeu:
- Lê isto.
Era a redacção de um aluno.

“Senhor, esta noite peço-te algo especial, transforma-me num televisor.
Quero ocupar o lugar dele.
Viver como vive a TV da minha casa.
Ter um lugar especial para mim, e reunir a minha família à volta...
Ser levado a sério quando falo...
Quero ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções nem perguntas.
Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona.
E ter a companhia do meu pai quando ele chega a casa, mesmo quando está cansado.
E que a minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de me ignorar.
E ainda, que os meus irmãos lutem e batam para estar comigo.
Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo.
E, por fim, faz com que eu possa diverti-los a todos.
Senhor, não te peço muito...Só quero viver o que vive qualquer televisor.”

Naquele momento, o marido de Ana Maria disse:
- Meu Deus, coitado desse miúdo! Que pais!
E ela olhou-o e respondeu:
- Essa redacção é do nosso filho.

PS – Talvez valha a pena ler outra vez... Isto passa-se nas nossas casas, estejam atentos.

(MJ)