
Não preciso duma paixão desmedida.
Não quero um beijo amoroso, nem ninguém na maciez da minha cama...
Há certas horas em que só quero um ombro amigo, um abraço apertado, ou mesmo, só o estar ali ao lado... Sem nada dizer...
Há certas horas, quando sinto que estou para chorar, que desejo uma presença amiga a ouvir-me pacientemente, a brincar comigo, a fazer-me sorrir...
Alguém que ria das minhas piadas sem graça, que ache as minhas tristezas as maiores do mundo, que me teça elogios sem fim...
E que, apesar de todas essas mentiras úteis, me seja de uma sinceridade inquestionável.
Que me mande calar ou me faça evitar um gesto impensado; alguém que me possa dizer:
-Acho que tu estás errado, mas estou ao teu lado.
Ou apenas alguém que me diga:
Sou teu amigo!
... E estou aqui!
Há certas horas em que nada disso acontece e só me apetece a fuga… ir, partir, repensar a vida.
“Fazer um amigo é um dom!
Ter um amigo é uma graça!
Conservar um amigo é uma virtude!
Ser um amigo é uma honra!”